Altos funcionários dos EUA afirmam que a China tem instalações de coleta de informações de inteligência em Cuba há pelo menos quatro anos e que eles transmitiram suas preocupações a Havana.
O secretário de Estado, Antony Blinken, disse a repórteres na segunda-feira que o governo havia sido informado sobre os esforços da China para expandir suas bases de espionagem em todo o mundo.
Ele disse que a China está tentando “projetar e sustentar o poder militar a uma distância maior” e acrescentou que Pequim aumentou o número de suas instalações de coleta de inteligência em Cuba em 2019.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse aos repórteres na segunda-feira que “esse não é um novo desenvolvimento”.
Quando perguntado se houve alguma comunicação com o governo cubano sobre a espionagem, Kirby respondeu: “Nós divulgamos nossas preocupações”.
O Departamento de Defesa disse em um relatório no ano passado que os militares chineses estavam considerando estabelecer bases militares no Camboja, Quênia, Tajiquistão e outros lugares.
Acredita-se que o governo dos EUA esteja cada vez mais atento à medida que a China intensifica as atividades de inteligência perto da parte continental dos EUA e, ao mesmo tempo, aumenta seu poderio militar.
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