Reunião dos representantes financeiros do G7 terá início no Japão nesta quinta-feira (11)

Os ministros das finanças e os presidentes dos bancos centrais do G7 realizarão conversações no Japão a partir desta quinta-feira (11). Os tópicos incluirão respostas a uma série de falências bancárias nos Estados Unidos e formas de fortalecer as cadeias de suprimentos.

A reunião, de três dias, será realizada na cidade de Niigata, na costa do Mar do Japão. O Ministro das Finanças do Japão, Suzuki Shunichi, e o presidente do Banco do Japão, Ueda Kazuo, representarão o país.

Como a agressão da Rússia na Ucrânia continua, espera-se que os participantes discutam maneiras de tornar as sanções econômicas contra a Rússia mais eficazes e confirmem o apoio contínuo à Ucrânia.

Eles trocarão opiniões sobre o impacto da inflação em curso na economia global e sobre o endurecimento monetário com o objetivo de controlá-la.

Eles também falarão sobre como reforçar os sistemas financeiros, usando as recentes falências bancárias como lição.

Outra questão será a moeda digital, que os bancos centrais estão estudando. É provável que os diretores financeiros peçam ao Fundo Monetário Internacional que compile um documento de referência para as autoridades políticas em nível de trabalho.

O G7 convidou autoridades de vários outros países, incluindo Índia, Coreia do Sul e Comores, que agora preside a União Africana.

Na reunião ampliada, as autoridades discutirão uma nova estrutura para fortalecer as cadeias de suprimentos e questões de dívida nos países em desenvolvimento, entre outros tópicos.

Esse convite indica que o G7 pretende intensificar a cooperação com as nações emergentes e em desenvolvimento, conhecidas coletivamente como o Sul Global.

O Japão quer usar os resultados das negociações entre os líderes financeiros na cúpula do G7, que terá início na cidade de Hiroshima, no oeste do Japão, em 19 de maio.