Nações do G7 lançam plataforma de coordenação para lidar com a “coerção econômica” da China
Os líderes do G7 países revelaram um plano para formar uma plataforma para reforçar a cooperação na abordagem da “coerção econômica”. Isso ocorre em meio às aparentes tentativas da China de expandir sua influência aproveitando-se de suas posições comerciais e econômicas.
Os líderes emitiram uma declaração no sábado (19), o segundo dia da cúpula do G7 na cidade japonesa de Hiroshima, depois de discutir a segurança econômica no início do dia.
A declaração diz: “O mundo se deparou com um aumento preocupante de incidentes de coerção econômica que buscam explorar vulnerabilidades e dependências econômicas”.
O documento diz que tais práticas econômicas “minam as políticas e posições externas e internas dos membros do G7, bem como de parceiros em todo o mundo”.
De acordo com o documento, as nações do G7 aumentarão a colaboração lançando a “Plataforma de Coordenação sobre Coerção Econômica” para aumentar a avaliação coletiva, a preparação, a dissuasão e a resposta. Ele diz que eles também “promoverão ainda mais a cooperação com parceiros além do G7”.
A declaração também diz que a pandemia da COVID-19 e a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia “revelaram vulnerabilidades nas cadeias de suprimentos em países de todo o mundo”.
A declaração diz que as nações do G7 “melhorarão as cadeias de suprimentos resilientes por meio de parcerias em todo o mundo, especialmente para bens essenciais, como minerais essenciais, semicondutores e baterias”.
O comunicado diz que os líderes afirmam que sua “cooperação para fortalecer a resiliência econômica e a segurança econômica terá como base a manutenção e o aprimoramento de um sistema internacional baseado em regras que funcione bem”.
A declaração diz que o sistema envolve o sistema de comércio multilateral que tem a Organização Mundial do Comércio “em seu núcleo”.