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Ministros das Relações Exteriores da China e da Alemanha discutem sobre a Ucrânia e as mudanças climáticas

Os ministros das Relações Exteriores da China e da Alemanha concordaram em cooperar em algumas áreas, mas não conseguiram chegar a um consenso sobre uma solução para a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Ministros das Relações Exteriores da China e da Alemanha discutem sobre a Ucrânia e as mudanças climáticas

Os ministros das Relações Exteriores da China e da Alemanha concordaram em cooperar em algumas áreas, mas não conseguiram chegar a um consenso sobre uma solução para a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Qin Gang e Annalena Baerbock realizaram uma coletiva de imprensa após suas conversações em Berlim na terça-feira (9).

Eles disseram que vão cooperar em relação às mudanças climáticas e outras questões. Eles também anunciaram que acelerarão os preparativos para as consultas intergovernamentais que os líderes e ministros de seus países estão planejando realizar. As consultas podem ocorrer já em junho.

Com relação à questão da Ucrânia, Baerbock conclamou a China a agir e impedir a invasão da Rússia. Ela disse que a China pode desempenhar um papel importante para pôr fim à guerra.

Qin respondeu que criar as condições que podem levar a uma solução política é a única maneira de acabar com o conflito. Sua observação estava de acordo com a posição da China de que o diálogo e as negociações são a única solução viável para a crise na Ucrânia.

Baerbock foi questionada sobre relatos da mídia de que a União Europeia pode impor sanções a empresas chinesas por venderem à Rússia equipamentos que podem ser convertidos para uso militar. Ela se recusou a fazer um comentário claro sobre o assunto. A ministra das Relações Exteriores disse esperar que o governo chinês use sua influência sobre as empresas chinesas.

Qin negou que a China esteja fornecendo apoio militar à Rússia. Ele advertiu que Pequim tomará todas as medidas necessárias para proteger firmemente os direitos legítimos e os interesses legais das empresas chinesas, caso sejam impostas sanções a elas.

Qin está programado para visitar a França e a Noruega depois de deixar a Alemanha. A China parece estar dando importância às suas relações com a Europa. Isso ocorre em um momento em que Pequim continua em desacordo com Washington.

SourceNHK

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