Residentes dizem que ataque aéreo em vilarejo de Myanmar foi um “crime de guerra”

Uma testemunha ocular do ataque aéreo dos militares de Myanmar contra uma aldeia que matou pelo menos 100 civis, incluindo crianças, diz que o ataque é um crime de guerra.

Os militares de Myanmar reconheceram, através da mídia estatal, que realizaram o ataque aéreo na região noroeste de Sagaing, na terça-feira (11).

Afirmou que o ataque teve como alvo uma cerimônia para marcar a abertura de um escritório para o governo de Unidade Nacional pró-democracia.

A mídia local relatou que pelo menos 100 civis, incluindo mulheres e crianças, foram mortos.

Um morador disse que um jato militar lançou bombas enquanto as pessoas se reuniam para celebrar o Ano Novo de Myanmar e a comida estava sendo distribuída.

Ele disse que a vizinhança é controlada pela Força de Defesa do Povo, mas nenhum de seus membros estava lá. O PDF é uma ala armada do grupo pró-democracia.

Ele condenou o ataque aéreo como um crime de guerra e pediu à comunidade internacional que ajudasse a deter os ataques dos militares.

Acredita-se que o ataque seja o ataque aéreo mais mortal dos militares de Myanmar desde que tomou o controle em um golpe de estado há dois anos.