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Ministério da Saúde do Japão aprova as primeiras pílulas abortivas do país

O Japão está um passo mais próximo de aprovar pílulas de aborto pela primeira vez ,depois que um painel de especialistas do Ministério da Saúde deu luz verde na sexta-feira (21).

Ministério da Saúde do Japão aprova as primeiras pílulas abortivas do país

O Japão está um passo mais próximo de aprovar pílulas de aborto pela primeira vez ,depois que um painel de especialistas do Ministério da Saúde deu luz verde na sexta-feira (21).

O painel aprovou o uso do Mefeego Pack desenvolvido pela empresa farmacêutica britânica LinePharma.

O medicamento consiste em dois tipos de pílulas. Ele pode ser usado dentro de nove semanas após a gravidez.

Em um ensaio clínico no Japão, 93% dos participantes tiveram um aborto completo dentro de 24 horas.

Cerca de 60% deles experimentaram sintomas como dor abdominal, mas a maioria dos casos foram leves ou moderados.

Espera-se que o ministério dê aprovação formal em breve. A Organização Mundial da Saúde lista o Mefeego Pack como um medicamento essencial, dizendo que ele é seguro e eficaz.

Um dos comprimidos, mifepristone, suprime os hormônios necessários para manter uma gravidez. A outra, misoprostol, faz com que o útero se contraia.

A Agência Japonesa de Produtos Farmacêuticos e Dispositivos Médicos diz que a mifepristona foi aprovada pela primeira vez na França em 1988 e tinha sido usada em mais de 65 países e regiões em setembro do ano passado.

O misoprostol foi aprovado em mais de 93 países e regiões. A agência diz que estas pílulas são prescritas on-line na França e na Grã-Bretanha.

Até agora, somente o aborto cirúrgico estava disponível no Japão. No método de curetagem, os tecidos dentro do útero são removidos com um instrumento metálico. O método de evacuação suga os tecidos com um tubo de plástico. Ambos podem ser usados ao mesmo tempo.

A OMS vem pedindo o fim do método de curetagem, argumentando que é duas ou três vezes mais provável que danifique o útero ou cause sangramento do que o método de evacuação.

A agência também diz que o método de curetagem causa dor severa às mulheres que o submetem, e recomenda o método oral ou de evacuação.

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SourceNHK

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