EUA incitam os aliados da Ucrânia a permanecerem comprometidos

As autoridades de defesa dos EUA têm se esforçado para reparar os danos após vazamentos de documentos classificados que revelaram segredos sobre a guerra na Ucrânia. Eles estão tentando suavizar qualquer discórdia com seus aliados. E estão lembrando-lhes do significado de seus compromissos.

O Secretário da Defesa, Lloyd Austin, reuniu-se na sexta-feira (21), com seus colegas de cerca de 50 países na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha. Disse-lhes que leva os vazamentos “muito a sério”.

Ele acrescentou que a Ucrânia se mantém forte com a ajuda de seus parceiros e que nada vai fraturar sua unidade.

Austin disse: “Continuaremos a trabalhar de perto com nossos aliados e parceiros, profundamente, valorizados em espírito de respeito e amizade constantes”.

As autoridades em Washington apontaram outra coisa que esperam “fazer a diferença” no campo de batalha. Eles disseram que os tanques Abrams poderiam se juntar à luta até o outono e que as equipes de treinamento dos EUA viajarão para a Alemanha para instruir os ucranianos sobre como usá-los.

Os líderes alemães também estão mostrando sua “determinação de resistir”. Junto com seus homólogos na Polônia e na Ucrânia, eles assinaram um acordo para estabelecer um centro na Polônia, para manter e reparar os tanques Leopard de fabricação alemã usados na guerra.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as nações ocidentais estão fazendo um esforço para “absorver” a Ucrânia e “atraí-la para sua aliança”. Esses comentários seguem as observações do Secretário Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, na quinta-feira (20), de que todos os aliados da OTAN concordam que a Ucrânia deve se tornar um membro.

Peskov disse que isto “prova” que o Presidente Vladimir Putin tomou a decisão certa para iniciar o que ele chama de operação militar especial na Ucrânia.