Continuam os combates no Sudão à medida que termina o cessar-fogo de 24 horas
Os combates ferozes continuam no Sudão após um cessar-fogo entre as forças armadas e um grupo paramilitar, levantando preocupações pelo agravamento das condições humanitárias.
Os confrontos eclodiram no sábado (15), quando as Forças de Apoio Rápido paramilitares ficaram descontentes com as conversações destinadas a orientar o país africano para o governo civil, após um golpe de Estado em outubro de 2021. As agendas das conversações incluem a reorganização dos militares.
Os meios de comunicação relataram que os dois lados concordaram em um trégua de 24 horas, a partir de terça-feira (18), à tarde, depois de aceitar um apelo dos Estados Unidos, bem como de países europeus e árabes.
Mas tiros e bombardeios puderam ser ouvidos na capital Cartum, depois que o cessar-fogo estava previsto para acontecer.
Uma associação médica local diz que a violência matou 144 civis e muitas instituições médicas se tornaram inutilizáveis devido a ataques ou cortes de energia.
O Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse aos repórteres que “há relatos perturbadores de algumas instalações de saúde sendo saqueadas e outras sendo usadas para fins militares”.
Ele disse: “Também foi relatado que alguns hospitais já estão fechados ou à beira do fechamento devido a ataques e à falta de pessoal médico e de suprimentos médicos”.
O Programa Mundial de Alimentos suspendeu as operações no Sudão após a morte de três membros do pessoal nos combates.
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