Comunicado de Ministros das Relações Exteriores do G7 exige a imediata retirada das tropas russas da Ucrânia

Segundo a NHK, o rascunho de um comunicado conjunto, a ser emitido pelos ministros das Relações Exteriores do G7, exige que a Rússia retire suas forças da Ucrânia imediata e incondicionalmente.

Os ministros das Relações Exteriores do G7 estão agendados para se reunir a partir de 16 de abril na cidade de Karuizawa, Prefeitura de Nagano, no Japão central.

Um rascunho do comunicado que os ministros pretendem adotar condena a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia nos termos mais fortes possíveis.

O rascunho diz que os delegados continuam decididos a continuar apoiando a Ucrânia pelo tempo que for necessário.

Eles também pedem a terceiros que parem de fornecer armas e outras formas de assistência para a guerra da Rússia, a fim de fechar as brechas nos esforços de sanção.

A minuta condena fortemente a Rússia por usar a desinformação para obter apoio para sua agressão contra a Ucrânia. Ela diz que o acesso a informações de qualidade e confiáveis é fundamental, e expressa apoio aos esforços das Nações Unidas e de outras partes.

O documento diz que os ministros continuam seriamente preocupados com a situação nos mares do Leste e do Sul da China, e se opõem fortemente a qualquer tentativa unilateral de alterar o status quo pela força ou coerção.

A minuta reafirma a importância da paz e da estabilidade em todo o Estreito de Taiwan.

Insta a China a agir de acordo com suas obrigações no âmbito da Convenção de Viena sobre relações consulares. O apelo ocorre após as autoridades chinesas terem detido, no mês passado, um japonês que trabalhava para uma empresa farmacêutica por suspeita de espionagem.

A minuta também diz que os ministros incentivam outros líderes mundiais e jovens a visitar as cidades japonesas bombardeadas atomicamente de Hiroshima e Nagasaki, como parte dos esforços para realizar um mundo sem armas nucleares.

Eles também expressam preocupação com as crescentes ameaças à segurança econômica e enfatizam a necessidade de reforçar a cooperação entre os países do G7.