Pesquisadores japoneses desenvolvem método para fornecer efetivamente os medicamentos contra Alzheimer ao cérebro
Um grupo de pesquisadores informa que um experimento realizado em ratos demonstrou que os medicamentos contra Alzheimer podem ser ministrados de forma eficiente ao cérebro quando encapsulados em minúsculas partículas.
Os medicamentos contra o Alzheimer, desenvolvidos recentemente, usam anticorpos para remover uma proteína que se acumula no cérebro. Acredita-se que a proteína desencadeia a doença. Mas suprimentos suficientes de anticorpos inteiros não podem passar através da barreira hemato-encefálica porque anticorpos inteiros são muito grandes.
O Professor Yokota Takanori da Universidade Médica e Odontológica de Tóquio e outros criaram anticorpos fragmentados e os isolaram no que é chamado de nanomáquina.
Os pesquisadores então injetaram os fragmentos de anticorpos encapsulados em camundongos que têm Alzheimer.
O grupo diz que os resultados mostram que o uso da nanomáquina permitiu que cerca de 80 vezes mais fragmentos de anticorpos fossem fornecidos ao cérebro do que a administração direta.
Também diz que as quantidades da proteína anormal diminuíram em mais de três quartos, e os ratos conseguiram reter melhor sua memória.
Yokota diz que o uso do método poderia tornar os medicamentos mais eficazes e baixar os custos dos medicamentos. Ele diz que sua equipe continuará a fazer pesquisas, para que o método possa ser usado para ajudar os seres humanos o mais rápido possível.
Os resultados foram publicados no Journal of Nanobiotechnology.
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