Pacto comercial do Pacífico deve aprovar a adesão da Grã-Bretanha

Espera-se que os 11 membros do Acordo Integral e Progressivo de Parceria Trans-Pacífico, ou Comprehensive and Progressive Agreement for Trans-Pacific Partnership, or CPTPP, incluindo o Japão, cheguem a um amplo acordo com a Grã-Bretanha sobre sua adesão.

A CPTPP entrou em vigor em 2018. A Grã-Bretanha será o primeiro país a ser aprovado, além dos 11 membros originais, que incluem Austrália, Canadá e países da Ásia-Pacífico.

O pacto liberaliza não apenas as tarifas, mas também os investimentos e os serviços. Ele também estabelece regras comuns em uma ampla gama de áreas, incluindo propriedade intelectual e comércio eletrônico.

A Grã-Bretanha tem procurado impulsionar sua economia fortalecendo os laços com países fora da União Européia desde que partiu do bloco em 2020. Ela se candidatou para aderir ao CPTPP em 2021.

Espera-se que os ministros dos 11 países se reúnam on-line e aprovem oficialmente a adesão da Grã-Bretanha já na sexta-feira (31).

A Grã-Bretanha é uma das principais economias do mundo, com uma população de mais de 60 milhões de habitantes. Se aderir à CPTPP, a parceria Ásia-Pacífico se espalhará pela Europa.

Os Estados Unidos, inicialmente, participaram, mas o ex-presidente Donald Trump retirou os EUA do pacto.

O Japão espera que a adesão da Grã-Bretanha ajude a trazer os Estados Unidos de volta à parceria.

A China, Taiwan, Equador, Costa Rica e Uruguai também solicitaram a adesão à CPTPP.