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Missão de direitos humanos da ONU denuncia a Rússia e Ucrânia por execução de prisioneiros de guerra

Um grupo de monitoramento de direitos humanos das Nações Unidas denunciou tanto a Rússia quanto a Ucrânia por terem executado prisioneiros de guerra em meio à invasão russa da Ucrânia.

Missão de direitos humanos da ONU denuncia a Rússia e Ucrânia por execução de prisioneiros de guerra

Um grupo de monitoramento de direitos humanos das Nações Unidas denunciou tanto a Rússia quanto a Ucrânia por terem executado prisioneiros de guerra em meio à invasão russa da Ucrânia.

A Missão de Monitoramento dos Direitos Humanos das Nações Unidas na Ucrânia divulgou um relatório na sexta-feira (24), com base em entrevistas com 432 pessoas, incluindo prisioneiros de guerra russos e ucranianos e seus parentes. O grupo também visitou 50 locais relacionados para coletar informações.

A missão diz ter documentado execuções sumárias de 15 prisioneiros de guerra pelo lado russo e as de até 25 prisioneiros de guerra e outros por forças ucranianas.

Diz que mais de 84% dos 203 prisioneiros de guerra detidos pela Rússia disseram que foram torturados ou maltratados, e que cinco deles morreram de ferimentos causados por tortura.

O relatório diz que cerca da metade dos 229 prisioneiros de guerra detidos pela Ucrânia foram torturados ou maltratados.

A missão também diz ter documentado 621 casos de desaparecimentos forçados e detenções arbitrárias de civis pelas forças russas. Entre eles, 90% das 127 pessoas entrevistadas disseram ter sido submetidos a tortura ou maus-tratos, inclusive violência sexual.

O grupo documentou 91 casos de desaparecimentos forçados e detenções arbitrárias de civis pelas forças de segurança ucranianas. Entre eles, 53% das 73 pessoas entrevistadas disseram que haviam sido torturados ou maltratados.

A chefe da missão, Matilda Bogner, expressou preocupação com as execuções de prisioneiros de guerra, dizendo que o impacto em larga escala sobre os civis continuará, a menos que ambas as partes do conflito garantam o pleno cumprimento do direito humanitário internacional.

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SourceNHK

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