Líderes do Japão e da Alemanha se comprometem a um apoio maior à Ucrânia
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, concordaram em trabalhar com os aliados para continuar com as sanções rigorosas contra a Rússia e a assistência à Ucrânia.
Os dois líderes realizaram conversações em Tóquio no sábado (18). Primeiro eles se reuniram apenas com seus intérpretes, e depois permitiram que mais pessoas se juntassem a reunião. As discussões duraram cerca de 50 minutos, no total.
Kishida expressou sua esperança de ter intercâmbios abertos com Scholz sobre tópicos que incluíam relações bilaterais. Kishida também disse que, como no ano passado e no Grupo dos Sete países anfitriões deste ano, eles discutirão questões globais como as situações na Ucrânia e no Indo-Pacífico.
Scholz respondeu que desejava continuar a cooperação entre os dois países.
Os dois líderes confirmaram a necessidade de acabar com a invasão russa da Ucrânia o mais rápido possível, e que a ameaça de armas nucleares da Rússia é absolutamente intolerável.
Kishida e Scholz também concordaram em reforçar a cooperação, inclusive em matéria de segurança e em realizar um Indo-Pacífico livre e aberto, aparentemente com a crescente assertividade da China em mente.
Eles se comprometeram a trabalhar juntos para a cúpula do G7 em Hiroshima, em maio. Espera-se que a agenda abranja questões globais como o fortalecimento das Nações Unidas, incluindo a reforma do Conselho de Segurança, bem como o desarmamento nuclear e a sua não-proliferação.
Mais tarde, os membros do gabinete japonês e alemão se juntaram a seus líderes para realizar a primeira reunião entre os dois países em nível de gabinete.
Os ministros concordaram em promover a cooperação na área de segurança econômica. Discutiram como construir fortes cadeias de fornecimento de recursos minerais e semicondutores, proteção de infra-estruturas chave, medidas contra ciberataques, assim como proteção e educação de tecnologias emergentes.
Após as conversações, Kishida disse aos repórteres que o Japão e a Alemanha intensificarão ainda mais a cooperação para manter e fortalecer uma ordem internacional livre e aberta, baseada no Estado de Direito.
Kishida concluiu, agora, conversações individuais com todos os outros líderes do G7 antes da cúpula em Hiroshima.
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