Japão e Coréia do Sul recomeçarão visitas mútuas dos líderes
Os governos do Japão e da Coréia do Sul estão considerando retomar as visitas mútuas de seus líderes após uma pausa de mais de uma década.
Ambos os governos anunciaram, na quinta-feira (9), que o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, visitará o Japão por dois dias a partir da próxima quinta-feira, para se encontrar com o primeiro-ministro, Kishida Fumio. Será a primeira viagem ao Japão de um presidente sul-coreano em cerca de quatro anos.
Os anúncios ocorreram depois que Seul divulgou, na segunda-feira (6), um plano para resolver uma questão trabalhista em tempo de guerra que tem afetado os laços bilaterais durante anos.
Kishida disse aos repórteres, na quinta-feira, que está empenhado em melhorar os laços com a Coréia do Sul.
Alguns funcionários do governo japonês estão propondo que Yoon seja convidado para a cúpula do G7, agendada para maio, em Hiroshima.
Espera-se que o governo considere a idéia enquanto observa de perto se a Coréia do Sul executar o plano de assentamento.
Em 2018, a Suprema Corte da Coréia do Sul ordenou que as empresas japonesas pagassem indenização aos reclamantes que dizem que eles ou seus familiares foram forçados a trabalhar para as empresas durante a Segunda Guerra Mundial.
O plano de acordo envolve ter uma fundação afiliada ao governo sul-coreano que pagará indenização em nome das empresas. Ele será apoiado por doações de empresas sul-coreanas.
O governo do Japão mantém o direito de reivindicar indenização, que foi resolvido por um acordo bilateral em 1965.
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