Coréia do Sul divulga relatório de violações dos direitos humanos pela Coréia do Norte
O governo sul-coreano divulgou pela primeira vez um relatório sobre as violações dos direitos humanos na Coréia do Norte.
O governo do Presidente Yoon Suk-yeol compilou o relatório com base em testemunhos de mais de 500 pessoas que haviam desertado da Coréia do Norte desde 2017.
O relatório, de 450 páginas, divulgado na quinta-feira (30), diz que os cidadãos foram executados por assistir e distribuir dramas sul-coreanos, ou vender cosméticos e outros itens sul-coreanos.
Também foi relatado que uma mulher grávida foi executada publicamente em 2017 por apontar seu dedo a um retrato do fundador do país, Kim Il Sung.
O relatório diz que as execuções são amplamente realizadas no Norte por atos que não justificam a pena de morte.
O relatório de direitos humanos tem sido compilado anualmente sob uma lei promulgada em 2016. Mas os documentos foram classificados sob a administração do antecessor de Yoon, Moon Jae-in, que buscou o diálogo com a Coréia do Norte.
Yoon vem exercendo crescente pressão sobre Pyongyang em relação às questões de direitos humanos.
No início desta semana, Yoon disse que as violações dos direitos humanos contra o povo norte-coreano deveriam ser totalmente reveladas à comunidade internacional.