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Coréia do Sul apresenta protesto contra o Japão devido aos novos livros escolares

A Coréia do Sul apresentou um protesto contra o Japão por sua aprovação de novos livros didáticos escolares. Seul alega que os livros didáticos contêm falsas reivindicações de soberania do Japão sobre território em disputa.

Coréia do Sul apresenta protesto contra o Japão devido aos novos livros escolares

A Coréia do Sul apresentou um protesto contra o Japão por sua aprovação de novos livros didáticos escolares. Seul alega que os livros didáticos contêm falsas reivindicações de soberania do Japão sobre território em disputa.

O Ministério da Educação do Japão autorizou, na terça-feira (28), que os livros didáticos fossem usados nas escolas de ensino fundamental a partir de abril do próximo ano. Os livros declaram a posição do Japão sobre as Ilhas Takeshima, no Mar do Japão. A Coréia do Sul controla as ilhas. O Japão as reivindica. O governo japonês mantém que as ilhas são parte inerente do território do país. Diz que a Coréia do Sul as está ocupando ilegalmente.

Em uma declaração divulgada na terça-feira (28), o Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul disse que os livros didáticos contêm afirmações falsas. Ele rejeitou qualquer reivindicação japonesa sobre as ilhas como inaceitável.

Os livros didáticos também contêm a posição do Japão sobre a questão do trabalho em tempo de guerra. Um grupo de sul-coreanos está pedindo indenização com o argumento de que eles ou seus parentes foram forçados a trabalhar para empresas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial.

O Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul expressou profundo pesar pelo que chamou de diluição da natureza coerciva do trabalho do Japão em sua descrição da questão.

O ministério disse que um reconhecimento correto da história é essencial para o desenvolvimento orientado para o futuro dos laços bilaterais. Acrescentou que o Japão deve enfrentar a história e agir de forma responsável.

O primeiro vice-ministro das Relações Exteriores da Coréia do Sul, Cho Hyun-dong, convocou na terça-feira o vice-chefe de missão na Embaixada do Japão, Kumagai Naoki, para protestar.

Kumagai refutou as reivindicações, dizendo que Takeshima é uma parte inerente do território japonês, tanto historicamente como em termos de direito internacional. Ele também rejeitou as reivindicações da Coréia do Sul sobre a questão do trabalho em tempo de guerra.

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SourceNHK

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