Brasil: Fui “violentada no meu pertencimento étnico” diz deputada Silvia Waiãpi
A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) manifestou indignação nas redes sociais, nesta quinta-feira, 9, depois de ter sido excluída da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Povos Indígenas. Na quarta-feira 8, a parlamentar denunciou a prática dos deputados de esquerda, atribuindo o ato ao fato de ela ser conservadora.
Para a deputada, além de segregarem ela por pensar com um viés politico diferente, o grupo violou a Lei 14.192 de 2021 que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra mulher.
“Fui violentada na minha espiritualidade indígena e, principalmente, no meu pertencimento étnico”, declarou Silvia, que é aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Essas pessoas, que se designam indígenas, excluíram outra mulher indígena, pois não coaduno com o pensamento político deles. A lei deixa claro que violentar mulheres ou tentar impedi-las no seu processo político, é crime.”
Os nomes que integram a frente na Câmara dos Deputados são de esquerda: Céli Xakriabá (Psol-MG), Airton Faleiro (PT-PA), Erika Hilton (Psol-SP), Camila Jara (PT-MS), Dandara (PT-MG), Juliana Cardoso (PT-SP), Ivan Valente (Psol-SP), Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) e Túlio Gadelha (Rede-PE).
Já no Senado, a frente conta com a participação dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (PT-ES) e Eliziane Gama (PSD-MA).
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