Trabalho de salvamento continua na Turquia e na Síria
Equipes de resgate estão lutando para contornar estradas danificadas, escombros e outros desafios logísticos para ajudar os sobreviventes de dois terremotos no sul da Turquia, perto da fronteira com a Síria. Os terremotos ocorreram na segunda-feira (6), matando pelo menos 20.000 pessoas.
Já se passaram mais de 72 horas desde os terremotos, o que, supostamente, causou uma queda acentuada nas taxas de sobrevivência. Mas as equipes de resgate nos dois países ainda estão lutando para encontrar sobreviventes nos escombros.
Funcionários da ONU dizem que o desastre afetou pelo menos dez milhões de pessoas somente na Síria.
“O que quer que possamos fazer, temos que fazê-lo juntos, movidos pelas necessidades humanitárias”, disse El-Mostafa Benlamlih, Coordenador Residente e Humanitário da ONU para a Síria. “E esperamos apenas que as considerações políticas, etc., saiam do caminho e nos deixem fazer nosso trabalho”.
Mais de uma década de guerra civil significa que milhões de pessoas, no noroeste da Síria, dependiam da ajuda do outro lado da fronteira, mesmo antes do terremoto. Aqueles que haviam fugido para a Turquia agora enfrentam um futuro incerto.
“Não temos esperança”, disse um sírio. “Perdemos tudo quando fugimos da Síria. E agora perdemos tudo novamente. Sem casa e sem trabalho”.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, classificou os terremotos como o “desastre do século” e exortou as pessoas a serem pacientes com o progresso dos esforços de resgate.
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