Membro da Força Aérea Japonesa de Auto-Defesa processa Estado por assédio sexual
Um membro da Força Aérea de Autodefesa do Japão – Air Self-Defense Force – ASDF, processou o Estado, alegando que a SDF não tratou adequadamente suas queixas de que ela foi molestada sexualmente por um colega do sexo masculino.
A membro, do sexo feminino, entrou com o processo no Tribunal Distrital de Tóquio. Ela está pleiteando mais de 11 milhões de ienes, ou cerca de 80.000 dólares, em compensação pelo sofrimento mental.
Seus advogados dizem que o acusado fez, repetidamente, comentários sexualmente sugestivos, inclusive zombando de suas características físicas, de 2010 a 2013, quando ela estava servindo na Base Aérea de Naha, na Prefeitura de Okinawa.
Os advogados dizem que a SDF não tomou as medidas corretivas adequadas.
A reclamante diz que ela sofreu mentalmente ao ser obrigada a compartilhar um local de trabalho com o homem por um total de cinco anos depois de ter feito as reclamações. Ela disse que seu caso foi usado em um seminário de educação sobre assédio sexual na base, e que seu nome foi divulgado.
Seu advogado disse, em uma coletiva de imprensa, que a ação judicial enfatizará a gravidade dos danos secundários resultantes do assédio sexual.
O advogado expressou a intenção de buscar a “responsabilidade organizacional” do assédio como um assunto para a sociedade japonesa como um todo, não apenas na SDF.
O Ministério da Defesa diz que discutirá o assunto com os órgãos competentes e o abordará adequadamente após receber a queixa.
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