EUA alertam contra assistência militar chinesa para a Rússia
Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos expressou profunda preocupação com o possível apoio da China aos militares russos em sua invasão da Ucrânia e disse que, se for dada assistência, ela terá um sério impacto nas relações EUA-China.
Daniel Kritenbrink, secretário de Estado adjunto dos EUA para o Gabinete de Assuntos do Leste Asiático e Pacífico, fez os comentários em uma teleconferência com repórteres na quarta-feira (22).
Sua declaração ocorreu quando o principal diplomata da China, Wang Yi, encontrou-se no mesmo dia com o presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, em Moscou.
Ele também criticou, fortemente, a China por seus movimentos contraditórios na arena internacional, aparentemente com seu recente anúncio de um plano para divulgar um documento delineando uma solução política para a invasão da Ucrânia em mente.
O funcionário americano disse que, enquanto a China se comporta em público como um defensor da paz, tem apoiado o que ele descreveu como a invasão militar brutal da Rússia e está, gradualmente, se aproximando de oferecer assistência militar à Rússia.
Ele disse que os Estados Unidos transmitiram claramente à China que se o país fornecer armas letais à Rússia e ajudá-la a escapar das sanções, isso afetará adversamente as relações entre os EUA e a China.
Quanto à visita do Secretário de Estado, Antony Blinken, à China, ele disse que uma decisão será tomada quando as condições forem cumpridas. Blinken adiou uma visita à China este mês depois que um balão espião chinês atravessou o continente americano.
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