Conferência de Segurança de Munique concentra-se na invasão da Ucrânia
O ataque da Rússia contra a Ucrânia levou os líderes mundiais a olharem, mais uma vez, para as ameaças globais à segurança. Eles se reuniram na Alemanha para focar na guerra e em como evitar uma “escalada indesejada”.
Centenas de participantes estão presentes na Conferência de Segurança de Munique, que começa na sexta-feira (17). A conferência começou nos anos 60 como um fórum para os líderes discutirem crises, permitindo que até mesmo os adversários, e os de nações autoritárias, participassem. Mas desta vez, nenhum oficial da Rússia foi convidado.
O chanceler alemão Olaf Scholz disse: “Devemos pesar, cuidadosamente, todas as conseqüências de nossas ações e consultar de perto todos os passos importantes com nossos aliados, porque esta guerra está próxima de nós na Europa – esta guerra perigosa”.
Scholz diz que os aliados devem se preparar para uma longa luta e deixar que o presidente russo Vladimir Putin saiba que eles não recuarão.
Os líderes em Kyiv dizem que as forças russas têm ambições além da Ucrânia. O presidente Volodymyr Zelenskyy advertiu que, se os aliados não mostrarem unidade, Putin continuará a “consumir” outros estados. Ele instou-os a acelerar a entrega de armas e tomar decisões importantes para “limitar o potencial da Rússia”.
Os participantes farão palestras durante todo o fim de semana. Os líderes asiáticos incluem o Ministro das Relações Exteriores do Japão, Hayashi Yoshimasa, e o principal funcionário da política externa da China, Wang Yi. A delegação americana é liderada pela vice-presidente Kamala Harris. Ela é acompanhada por quase um terço de todos os legisladores do Senado, como uma demonstração de apoio bipartidário à Ucrânia.
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