Carga tributária e previdenciária do Japão continua alta em 47.5%
O Ministério das Finanças do Japão indica que os trabalhadores e empresas do país deverão gastar 47,5% de sua renda em impostos e previdência social no ano fiscal corrente.
O ministério anunciou na terça-feira (21), a relação de carga nacional para o ano fiscal de 2022, que termina no próximo mês. A relação é usada para comparar a carga pública do Japão com a de outros países.
O último número está 0,6 pontos abaixo do recorde de alta no ano fiscal de 2021, já que a melhoria do desempenho corporativo resultou em mais remuneração para os trabalhadores, apesar dos custos mais altos do seguro social devido ao envelhecimento da população do Japão.
Mas a proporção é a terceira mais alta de todos os tempos, e os trabalhadores e as empresas ainda estão pagando quase metade de sua renda.
As autoridades dizem que a relação deverá cair no ano fiscal de 2023 em mais 0,7 pontos, para 46,8%, pois esperam que a renda nacional cresça.
A taxa foi de 35% no ano fiscal de 2002, mas tem sido superior a 40% desde 2013.
Em 2020, entre os 36 países membros da OCDE com dados comparáveis disponíveis, os 47,9% do Japão ficaram em 22º lugar. Luxemburgo encabeçou a lista com 84,6%, seguido pela França com 69,9% e pela Dinamarca com 65,9%.
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