Kishida e Biden confirmam cooperação mais forte entre Japão e EUA
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, reuniu-se com o presidente americano, Joe Biden, na sexta-feira em Washington. Os dois líderes concordaram em fortalecer a aliança entre seus dois países, com a crescente assertividade da China em mente.
Kishida e Biden conversaram durante cerca de duas horas, na Casa Branca.
Kishida disse a Biden que o Japão empreendeu uma grande mudança na política de segurança.
Ele explicou que as mudanças, anunciadas no mês passado, incluem grandes aumentos no orçamento da defesa e a capacidade de lançar contra-ataques.
Kishida também disse que o ambiente de segurança é mais grave e complexo do que nunca. Ele disse que o Japão formulou a nova estratégia de segurança para contribuir para a paz e prosperidade regional.
E o líder japonês enfatizou que o Japão pode agora reforçar a dissuasão de sua aliança.
Kishida e Biden emitiram uma declaração conjunta após a cúpula.
O comunicado se refere às atividades da China e da Coréia do Norte na região Indo-Pacífico, bem como à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Diz também que eles se opõem firmemente a qualquer tentativa unilateral de alterar o status quo pela força.
A declaração diz que Biden elogia o Japão por reforçar, fundamentalmente, a capacidade de defesa do país.
E diz que os dois líderes reafirmaram que a aliança EUA-Japão continua sendo a pedra angular da paz, segurança e prosperidade no Indo-Pacífico.
Kishida e Biden também reiteram a importância de manter a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan, e incentivam a resolução pacífica dos problemas na região.
Os dois líderes sugerem que seus países trabalharão juntos nos campos da segurança econômica, exploração espacial e segurança energética através de conversações “dois mais dois” entre seus ministros das Relações Exteriores e da Economia.
Kishida disse aos repórteres que foi capaz de aprofundar ainda mais uma relação pessoal de confiança com Biden.
Biden escreveu no Twitter que Kishida tem sido um “aliado e amigo inabalável” dos Estados Unidos.
Ele também disse que era seu prazer sentar-se e discutir como eles estão “caminhando juntos para promover a paz, a segurança e a prosperidade” para ambos os países, para o Indo-Pacífico e para o mundo.
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