Japão deverá reclassificar a COVID-19 na primavera
Mais de três anos depois de confirmar seu primeiro caso de coronavírus, o Japão está planejando grandes mudanças em sua resposta pandêmica. O primeiro ministro, Kishida Fumio, pretende que a COVID-19 seja reclassificada nesta primavera.
Seria considerado pelo governo como pertencendo à mesma categoria que a gripe sazonal.
A desclassificação da doença poria fim a algumas das medidas atuais.
O governo não mais insistirá para que as pessoas infectadas ou contatos próximos sejam isolados. E haverá mais opções para onde os pacientes da COVID poderão obter cuidados.
O Japão também está considerando abandonar sua recomendação de usar máscaras em ambientes fechados – uma idéia que apresenta uma reação mista.
Cerca de um quarto dos entrevistados, de uma recente pesquisa da NHK, dizem que continuarão usando máscaras o máximo possível. Mesmo que o vírus pare de se espalhar no país e as recomendações de máscaras para locais fechados ou lotados sejam suspensas.
A contagem diária de casos COVID está diminuindo, recentemente. O Japão registrou cerca de 83.000 casos na sexta-feira (20). Isso é uma queda de mais de 60.000 em comparação com uma semana atrás.
Os profissionais da saúde esperam que a pressão sobre o sistema médico seja atenuada depois que a doença for reclassificada, com mais instalações médicas sendo autorizadas a receber pacientes da COVID-19.
Mas os profissionais de saúde nos lares de idosos estão preocupados. Neste momento, as autoridades de saúde locais direcionam as pessoas para instalações que oferecem tratamento para a doença. A reclassificação poderia acabar com este serviço. Os profissionais de saúde temem que isso faça com que demore mais tempo para encontrar tratamento em uma emergência.
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