Forças russas continuaram com os ataques maciços de mísseis contra a Ucrânia

As forças russas continuaram seus ataques maciços com mísseis contra as cidades ucranianas no sábado (14), matando pelo menos cinco pessoas na cidade oriental de Dnipro.

O governador da região leste de Dnipropetrovsk escreveu na mídia social que um míssil russo atingiu um prédio residencial em Dnipro, deixando pelo menos cinco mortos e cerca de 60 outros feridos, incluindo 12 crianças.

Um ataque russo também foi confirmado na capital, Kyiv.

O governador da região oeste de Lviv relatou que uma instalação de infra-estrutura crítica foi atacada.

As forças ucranianas anunciaram que haviam derrubado 25 dos 38 mísseis disparados pelos russos.

Moscou desencadeou ataques maciços em toda a Ucrânia na véspera do Ano Novo, causando muitas vítimas.

O ataque russo no sábado ocorreu depois que seu ministério da defesa anunciou, na quarta-feira (11), que o Chefe do Estado-Maior, General Valery Gerasimov, foi nomeado comandante de todas as tropas russas que lutam contra a Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, prometeu, em um posto de mídia social, que todos os envolvidos neste terror seriam encontrados e responsabilizados.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, prometeu fornecer os principais blindados de do Exército Britânico, Challenger 2, para a Ucrânia como parte da ajuda militar adicional do Reino Unido para o país.

Sunak fez o compromisso em conversas telefônicas com Zelenskyy no sábado (14).

O jornal The Telegraph noticiou que um esquadrão de 14 blindados será enviado à Ucrânia nas próximas semanas.

Zelenskyy tem solicitado blindados com alta capacidade ofensiva.

Até agora, a Polônia e a República Tcheca responderam ao chamado, enviando blindados da era soviética. O Challenger 2 será o primeiro blindado ocidental a ser enviado para a Ucrânia.

A embaixada russa em Londres divulgou uma declaração que dizia: “o Reino Unido parece ter a intenção de reafirmar seu status como principal Estado membro da OTAN em termos de armar Kyiv e de escalar o conflito”.