Conselho de Segurança da ONU discute a proibição de mulheres no Afeganistão
Muitos líderes mundiais têm se recusado a reconhecer o grupo islâmico talibã como o governo legítimo do Afeganistão. Agora, membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas dizem estar seriamente preocupados com as “medidas opressivas” que o grupo está impondo às mulheres.
No mês passado, os líderes do Talibã disseram que proibiriam as mulheres afegãs de trabalhar para organizações humanitárias. Esses funcionários têm apoiado operações em um país onde, segundo a ONU, 97% das pessoas vivem na pobreza.
O embaixador do Japão na ONU, Ishikane Kimihiro, disse: “As mulheres são centrais e críticas para as operações de alívio da terrível situação humanitária. Elas têm experiência única e acesso às populações que seus colegas homens não podem alcançar”.
Membros do Conselho de Segurança discutiram o assunto na sexta-feira (13), em uma reunião de portas fechadas. A embaixadora americana, Linda Thomas-Greenfield, pressionou por uma resolução apelando para que o Talibã reverta imediatamente suas proibições.
Isso inclui a restrição de mulheres e meninas de frequentarem universidades e escolas secundárias. Os delegados da ONU criticaram o decreto como “uma promessa quebrada”. Eles dizem que a legitimidade e o apoio que o Talibã busca da comunidade internacional começa com a legitimidade que eles “ganham através de suas ações”.
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