Vítima de assédio das Forças de Auto-Defesa exige proteções reforçadas
Uma ex-membro da Força Terrestre de Autodefesa do Japão, Japan´s Ground Self-Defense Force – GSDF, falou com repórteres depois que cinco de seus superiores do foram exonerados por tê-la assediado sexualmente.
Gonoi Rina foi membro de uma unidade da GSDF na Prefeitura de Fukushima, até junho. Ela apresentou uma queixa usando seu próprio nome contra vários membros da unidade que ela disse tê-la assediado sexualmente. O Ministério da Defesa exonerou cinco de seus superiores na última quinta-feira (15).
Em uma coletiva de imprensa em Tóquio, na segunda-feira, Gonoi disse que os cinco merecem a punição porque, para os membros de sua unidade, o assédio sexual era um tópico regular de conversa. Ela acrescentou que eles devem ter perdido seu senso de julgamento moral.
Ela disse que as medidas disciplinares não eram suficientemente abrangentes, já que alguns membros masculinos da unidade, que ficaram sentados e não fizeram nada, enquanto testemunhavam que ela estava sendo assediada escaparam da punição.
Ela disse que se ela não tivesse saído publicamente para que o público pudesse aprender seu nome e ver seu rosto, o GSDF teria varrido o assunto para debaixo do tapete antes de punir seriamente os cinco.
Ela disse que eles teriam, então, cometido os mesmos atos antiéticos contra outros membros femininos da unidade sem um sentimento de culpa. Ela defendeu que o assédio sexual fosse erradicado através de punições mais severas.
Ela também comentou sobre os esforços do Ministério da Defesa para proteger os membros da unidade contra o assédio.
Gonoi disse que ela foi aconselhada por pessoas que têm muito medo de falar por causa da pressão de seus superiores.
Ela sugeriu que o ministério deveria facilitar a voz das vítimas de assédio e tomar medidas concretas para que elas possam, mais facilmente, apresentar queixas e não serem obrigadas a deixar a organização.
Ela também falou sobre o esporte do judô, que ela vem praticando há muitos anos. Ela disse que quer contribuir com a sociedade através do judô.
Ela disse que quer viver sua vida como Gonoi Rina, não como uma vítima de assédio.
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