Repórteres Sem Fronteiras diz que 57 jornalistas foram mortos no mundo em 2022
Um grupo internacional de jornalistas diz que pelo menos 57 jornalistas profissionais foram mortos em todo o mundo no cumprimento do seu dever este ano.
Um relatório divulgado na quarta-feira pelos Repórteres sem Fronteiras de Paris, conhecidos pela sigla francesa RSF, diz que o número, contado de 1 de janeiro a 1 de dezembro, aumentou em nove desde 2021.
O México encabeça a lista com 11 mortes, seguido pela Ucrânia com oito. O relatório cita a guerra na Ucrânia como uma das razões para o aumento do número de jornalistas mortos em 2022.
RSF também diz que um total recorde de 533 jornalistas está sendo detido em todo o mundo. O número é o maior desde que a manutenção de registros começou em 1995.
A China encabeça de longe a lista com 110, seguida por Myanmar com 62. Pelo menos 18 jornalistas estão sendo retidos na Rússia.
O Secretário-Geral da RSF, Christophe Deloire, escreve no relatório: “Regimes ditatoriais e autoritários estão enchendo suas prisões mais rápido do que nunca, prendendo jornalistas”.
Ele diz que há uma necessidade premente de “estender nossa solidariedade ativa a todos aqueles que encarnam o ideal de liberdade jornalística, independência e pluralismo”.
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