Método de teste do coronavírus da China causa confusão na vida diária

O método de teste do coronavírus da China está causando confusão na vida cotidiana de muitas pessoas, uma vez que as rígidas restrições anti-infecção são atenuadas. Os resultados dos testes estão exigindo que muitas pessoas não infectadas se isolem como casos suspeitos positivos.

As autoridades sanitárias chinesas, normalmente conduzem testes PCR através da triagem de amostras de 10 pessoas de uma só vez em um único tubo de ensaio. Se os resultados forem positivos, as autoridades devem re-testar cada pessoa individualmente para determinar quem tem o vírus.

Este método provou ser conveniente para identificar pessoas infectadas entre grupos maiores quando a China estava lidando com apenas um pequeno número de casos positivos.

Mas com as infecções agora aumentando, o método se tornou pesado e forçou muitas pessoas a se submeterem à auto-quarentena em casa até que se provasse que eram negativas.

As autoridades da embaixada japonesa em Pequim estão passando por esta provação depois de fazer os testes da COVID-19.

A embaixada foi forçada a limitar a entrada de visitantes e, desde quarta-feira, só tem recebido consultas por telefone e e-mail. A embaixada disse que continuará a fazer isso até nova ordem.

Os especialistas estão preocupados que este método de teste afetará ainda mais a vida das pessoas, pois o vírus poderá se espalhar ainda mais pela China, após o relaxamento de sua política de “zero COVID”.

O governo disse, na quarta-feira, que as pessoas não precisam mais dos resultados negativos dos testes para entrar em muitos lugares públicos.

Mas ainda são necessários certificados em instituições médicas, escolas e outros lugares. Aqueles que desejam jantar em restaurantes, em Pequim, também precisam apresentar resultados negativos emitidos nas 48 horas anteriores.