Documentos revelam dados da primeira missão das Forças de Auto-defesa do Japão no exterior
Documentos recentemente desclassificados revelam discussões nos bastidores sobre a primeira operação no exterior das Forças de Autodefesa do Japão. Há trinta anos, a equipe ajudou a remover minas do Golfo Pérsico.
Os Estados Unidos não haviam conseguido persuadir o Japão a se juntar a sua coalizão após a invasão do Kuwait pelo Iraque.
O primeiro-ministro japonês, Kaifu Toshiki, na época, disse: “Nossa constituição pacifista não nos permite participar da coalizão militar”. Precisamos oferecer o devido apoio financeiro”.
Tóquio forneceu 13 bilhões de dólares, um movimento descrito fora do Japão como “muito pouco, muito tarde”.
O debate dentro do governo sobre o papel das Forças de Auto-Defesa continuou.
O Vice Ministro das Relações Exteriores pressionou para enviar uma unidade SDF em uma missão de desminagem, dizendo que o Japão deveria ajudar a garantir as águas de que depende para importar petróleo.
Mas um alto funcionário se perguntou se isso contradizia a lei, dizendo que a cooperação internacional não pode ser a única razão para enviar a SDF para o exterior.
Duas semanas depois, os burocratas encontraram uma lógica diferente. O objetivo da missão seria garantir a segurança dos navios japoneses após o cessar-fogo. Uma equipe foi enviada e descartou 34 minas.
O Japão logo promulgaria uma lei permitindo que a SDF tomasse parte nas operações de manutenção da paz. Isso lhe permitia expandir seu trabalho, inclusive juntando-se à missão da ONU no Sul do Sudão e combatendo a pirataria ao largo da costa da Somália.
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