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sábado, 2024/07/27  2:32
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Continuam os combates no leste da Ucrânia, pesquisa da Rússia mostra que o apoio à invasão está caindo

Os russos e os ucranianos continuam batalhas intensas no leste da Ucrânia, enquanto o sentimento público na Rússia, em relação ao conflito, parece estar mudando.

Continuam os combates no leste da Ucrânia, pesquisa da Rússia mostra que o apoio à invasão está caindo

Os russos e os ucranianos continuam batalhas intensas no leste da Ucrânia, enquanto o sentimento público na Rússia, em relação ao conflito, parece estar mudando.

O Ministério da Defesa da Rússia disse, na quarta-feira, que suas forças colocaram dois assentamentos na região de Donetsk, na Ucrânia oriental, sob seu controle.

Os militares ucranianos anunciaram, na quinta-feira, que as forças russas continuam a bombardear Bakhmut, um dos bastiões da Ucrânia na região.

Um grupo de pesquisa norte-americano, The Institute for the Study of War, disse na quarta-feira, que as ofensivas russas em torno de Bakhmut estão “consumindo uma proporção significativa do poder de combate disponível da Rússia, facilitando, potencialmente, a continuação das contra-ofensivas ucranianas em outros lugares”.

Um relatório da Rússia sugere que a opinião pública sobre a invasão da Ucrânia está mudando.

O órgão de mídia independente, Meduza, informou na quarta-feira, que uma pesquisa de opinião encomendada pelo Kremlin em novembro mostrou que 55% dos russos “são a favor das conversações de paz com a Ucrânia”, enquanto apenas 25% são “a favor da continuação da guerra”.

A Meduza disse que “obteve acesso aos resultados da pesquisa”, mas não revelou os assuntos específicos da pesquisa nem seus métodos.

Em uma pesquisa separada, realizada por uma organização de pesquisa russa independente, em outubro, 57% dos entrevistados disseram que apoiavam, ou provavelmente apoiariam, as conversações de paz com a Ucrânia.

Especialistas dizem que os resultados das duas pesquisas sugerem mudanças no sentimento público na Rússia depois que a administração do presidente Vladimir Putin começou a mobilizar reservas em setembro.

Na quinta-feira, entrou em vigor na Rússia uma nova legislação relativa aos considerados “agentes estrangeiros”, que praticamente significa “espiões”.

O Instituto para o Estudo da Guerra dos EUA disse que a medida tem “a intenção, provável, de reprimir os crescentes casos de dissidência doméstica sobre a condução da guerra no Kremlin”.