Ministro da justiça do Japão renuncia por causa de comentários controversos
O Gabinete do Primeiro Ministro japonês, Kishida Fumio, sofreu um novo golpe. O Ministro da Justiça, Hanashi Yasuhiro, renunciou por causa de comentários controversos que havia feito sobre seu papel e a pena de morte.
Em uma reunião na quarta-feira (9), Hanashi disse que tinha um “trabalho discreto que só faz manchetes quando ele autoriza execuções”. Isso provocou críticas tanto da oposição quanto dos legisladores do partido no poder. Ele se encontrou com Kishida na sexta-feira (11), para apresentar sua demissão.
Kishida disse: “Ele minou a confiança pública em relação à administração judicial por seus comentários irrefletidos. Seus comentários poderiam ter atrasado as discussões da Dieta sobre nossas principais políticas. Considerando estes pontos, eu aceitei sua renúncia”.
Kishida atrasou uma visita a países do sudeste asiático para nomear seu substituto. Ele escolheu o ex-ministro da Agricultura, Saito Ken, para assumir o cargo.
O líder do principal partido da oposição criticou Kishida por não reconhecer mais cedo a seriedade da questão.
O presidente do Partido Democrático Constitucional, Izumi Kenta, disse: “Um ministro da justiça fazendo tal comentário é inaceitável. É por isso que temos insistido para que sua renúncia fosse inevitável. O primeiro-ministro é realmente lento na tomada de decisões”.
Hanashi é o segundo membro do Gabinete a se demitir em menos de um mês. O Ministro da Revitalização Econômica, Yamagiwa Daishiro, renunciou após uma série de revelações sobre seus vínculos com um grupo religioso controverso, formalmente conhecido como Igreja da Unificação.
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