Manifestantes chineses usam a mídia social estrangeira para evitar a censura
Os cidadãos chineses que se opõem às restrições da política de COVID zero estão desafiando os censores do governo, utilizando a mídia social estrangeira para que o povo saiba de seus protestos.
As autoridades estão colocando policiais nas principais cidades para reprimir a desobediência civil depois de grandes manifestações ocorridos em Pequim, Xangai e em outros lugares.
A censura está, aparentemente, sendo reforçada, à medida que fotos e imagens dos protestos desaparecem da internet.
O jornal do Partido Comunista, People’s Daily, publicou um artigo na terça-feira (29), que dizia que informações ruins na internet amplificam o pânico entre a população.
O artigo exortava as pessoas a se concentrarem nas informações fornecidas pelo governo.
Alguns cidadãos estão recorrendo a software de rede privada virtual (VPN), para acessar aplicativos de mídia social estrangeira que estão fora do alcance do governo chinês.
Uma foto postada mostra uma folha de papel com “liberdade” escrita nela.
Outro post exige a demissão de um ditador, em uma referência tácita ao presidente chinês Xi Jinping.
Em Xangai e na cidade sulista de Guangzhou, diz-se que os policiais estão forçando os cidadãos a excluir aplicativos de mídia social estrangeira de seus smartphones.
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