Delegados do Conselho de Segurança da ONU trocam farpas sobre a Coréia do Norte
Os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas estão envolvidos em uma amarga disputa sobre a Coréia do Norte. Os EUA estão culpando os aliados de Pyongyang por tolerarem, tacitamente, os recentes lançamentos de mísseis. Mas a China e a Rússia dizem que os líderes em Washington estão alimentando as tensões na península.
O pessoal militar, dos EUA e da Coréia do Sul, está realizando exercícios conjuntos desde segunda-feira. Eles acabam de anunciar que estão estendendo os exercícios até sábado (5).
Oficiais norte-coreanos dizem que tal “provocação sustentada” será recebida com uma “contra-ação sustentada”.
A Embaixadora dos EUA junto à ONU disse aos membros do Conselho de Segurança, na sexta-feira, que o Norte disparou 59 mísseis somente este ano. Linda Thomas-Greenfield culpou a China e a Rússia por fornecerem a Pyongyang uma “proteção geral”. Ela disse que esses membros “se inclinaram contrariamente” para justificar as repetidas violações do Norte e, por sua vez, “capacitaram o país e zombaram deste Conselho”.
Delegados da Coréia do Sul e do Japão foram convidados a participar. Eles também criticaram a China e a Rússia por “entusiasmarem” o Norte.
O embaixador da China respondeu. Zhang Jun disse que as “causas fundamentais” dos lançamentos não ocorreram em “isolamento”. Ele pediu aos EUA que parassem com “declarações unilaterais de confrontos tensos” e, em vez disso, mostrassem sinceridade “agindo responsavelmente”.
A delegada russa fez eco a essa crítica. Anna Evstigneeva disse que os líderes dos EUA estão usando sanções para tentar forçar a Coréia do Norte a “desarmamento unilateral”.
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