Contra resultado das urnas, capitais brasileiras passam por novo dia de protestos
Brasileiros fazem atos contra o resultado das eleições em várias cidades do Brasil. Além de São Paulo e Brasília, capitais como Rio de Janeiro, Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) também registraram protestos neste domingo, 6.

Na capital paulista, manifestantes mantêm uma vigília em frente à sede do Comando Militar do Sudeste, quartel do Exército, desde a segunda-feira 31. A instalação fica na Avenida Sargento Mario Kozel Filho. No local, existem barracas montadas para dar apoio e receber doações de água e alimentos. A estratégia é manter o ato até que o resultado da eleição seja revisto.
Em Brasília, os manifestantes fizeram os protestos na frente do Quartel General do Exército. Famílias com brasileiros de todas as idades, profissões e classes sociais formam os grupos. Ontem, sábado 5, uma foto registrou o momento em que vários manifestantes taparam a boca com a mão, em protesto.

No Rio de Janeiro, as concentrações ocorreram em frente ao Comando Militar do Leste. A base militar está localizada próxima à Praça Duque de Caxias.

RIO DE JANEIRO
Comando Militar Leste
06/11/2022O povo brasileiro
é GIGANTE! pic.twitter.com/1KQlFQAUmx— Henrique (@henriolliveira_) November 6, 2022
Em Petrópolis, cidade a pouco mais de 60 quilômetros do Rio de Janeiro, manifestantes ocupam a via em frente ao 32º Batalhão de Infantaria Leve.

Em Recife, os protestos se concentraram nas portas do Comando Militar do Nordeste. Na capital baiana, do mesmo modo, o ato também foi realizado na frente de uma base militar, o quartel da Mouraria. Já em Porto Alegre, os manifestantes se dirigiram ao centro da cidade.
Comando militar do
NORDESTE – 06/11/2022SOMOS todos
um só BRASIL! pic.twitter.com/KEXirDXr2E— Henrique (@henriolliveira_) November 6, 2022
O resultado que levou aos protestos
Nas eleições de domingo 30, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, Lula recebeu cerca de 60 milhões de votos contra 58 milhões do presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim, a diferença ficou em torno de 2 milhões de votos — menos de 2 pontos porcentuais. Ao mesmo tempo, quase 38 milhões de eleitores não escolheram nenhum dos dois candidatos no último domingo, somando a quantidade dos que não votaram com os votos nulos e em branco.
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