Primeiro ministro do Japão, Kishida Fumio, deseja que a cúpula do G7 de Hiroshima sinalize compromisso com a paz

O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, diz querer que a cúpula do G7, em Hiroshima, no próximo ano, mostre ao mundo o compromisso do grupo com a proteção da paz.

Em uma entrevista com a NHK, Kishida disse que a paz será um assunto importante na cúpula de maio. Ele disse que os líderes do G7 confirmarão que qualquer agressão, ameaça ou uso de armas nucleares contra outros países, ou atos que minem a ordem internacional não podem ser tolerados. Ele acrescentou que o G7 sinalizará para o mundo, a partir da cidade atomicamente atingida pela bomba, sua firme determinação de proteger a paz.

Kishida também disse que quer liderar as discussões sobre mudanças climáticas, energia e outras questões globais.

Ele observou que o Japão é o único membro asiático do G7. Ele disse que quer usar a cúpula para considerar maneiras de promover a cooperação entre o grupo e outros países asiáticos, bem como com nações em desenvolvimento em outras partes do mundo.

Em agosto, uma conferência de revisão do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares não conseguiu adotar um documento final conjunto, devido à oposição da Rússia.

Kishida disse que, de um ponto de vista diferente, nenhum outro país bloqueou a minuta do documento. Ele disse que muitos países o consideram fundamental ao considerar como proceder com o desarmamento nuclear e a não-proliferação.

O primeiro ministro disse que as idéias e propostas do Japão para um mundo sem armas nucleares, expostas no Plano de Ação de Hiroshima, foram incluídas no documento.

Ele disse que quer prosseguir com os esforços para o desarmamento e a não-proliferação nuclear, com base no documento.