Mais de 140 mortos no Irã em um mês protestos
Uma organização internacional de direitos humanos afirma que mais de 140 pessoas foram mortas em confrontos entre as forças de segurança iranianas e pessoas que protestam contra a morte, sob custódia, de uma jovem mulher.
Mahsa Amini, de 22 anos, foi presa por não usar corretamente o lenço de cabeça, que é obrigatório para as mulheres, em público. Mais tarde, ela morreu, em 16 de setembro.
Sua morte provocou os contínuos protestos com manifestantes argumentando que ela foi espancada pela polícia.
O governo iraniano diz que ela morreu de uma doença. Os confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes ainda continuam.
A Anistia Internacional diz que confirmou 144 pessoas, incluindo 23 crianças de 11 a 17 anos de idade, que haviam sido mortas pelas forças de segurança até 3 de outubro.
Muitos jovens estão participando dos protestos. Alguns intelectuais iranianos dizem que a frustração está aumentando entre as gerações mais jovens que estão obtendo informações de outros países através da Internet.
Um comitê parlamentar iraniano publicou um relatório, no domingo, que aponta para a necessidade de rever as regras sobre o lenço de cabeça através de arranjos legais ou outros meios.
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