Há um ano no poder, o Gabinete de Kishida enfrenta queda nos números das pesquisas

O Gabinete do Primeiro Ministro japonês, Kishida Fumio, está enfrentando índices de aprovação baixos, um ano após sua posse.

O Gabinete, que que tomou posse em 4 de outubro do ano passado, desfrutou de números constantes de pesquisas até julho.

Enquanto seu governo se concentrava em uma série de medidas para conter o coronavírus chinês, como o aumento dos controles nas fronteiras e o reforço dos sistemas médicos, ele também tentava manter a economia funcionando.

Na sequência da invasão russa da Ucrânia, o Japão uniu-se ao G7 e a outros países para impor sanções contra a Rússia, e, fornecer apoio à Ucrânia.

Kishida também liderou seu partido no poder, o Partido Liberal Democrático, PLD, e parceiro de coalizão júnior, Komeito, às vitórias nas eleições da Câmara Baixa do ano passado e na pesquisa de julho na Câmara Alta.

Nos meses até julho, o índice de aprovação do Gabinete oscilou em torno de 50%.

Mas o número começou a cair em agosto. Caiu para 40% em setembro, em meio à controvérsia sobre a decisão do governo de realizar um funeral de Estado do ex-Primeiro Ministro, Abe Shinzo.

A queda também ocorreu numa época em que os vínculos entre os legisladores do PLD e um grupo religioso, anteriormente conhecido como, a Igreja da Unificação passaram a estar sob escrutínio público.

Durante um discurso político, em uma sessão extraordinária da Dieta, na segunda-feira, Kishida prometeu ouvir a opinião pública com sinceridade e responder a ela de forma humilde e cuidadosa.

Kishida está comprometido em dar mais explicações sobre a decisão do governo do funeral de Estado de Abe, bem como sobre os laços dos políticos do PLD com o grupo religioso.

Ele acredita que esse compromisso, assim como seus planos de tratar dda alta dos preços, o enfraquecimento do iene e outras questões econômicas, ajudarão a elevar os índices de aprovação.