A morte de outra adolescente no Irã alimenta o repúdio público
A morte de uma menina de 17 anos em Teerã está alimentando a fúria entre os manifestantes que têm se oposto aos rígidos códigos de vestuário do Irã. O protesto foi desencadeado pela morte de outra mulher, sob custódia policial, no mês passado.
O corpo de Nika Shakarami foi encontrado no pátio de um prédio, no dia 21 de setembro. A jovem, de 17 anos, participou das manifestações.
Os promotores disseram que sua morte não tem nada a ver com as manifestações. Eles disseram que as evidências sugerem que alguém a empurrou do prédio.
No entanto, a mãe de Nika Shakarami está acusando as autoridades de segurança. Nasreen Shakarami disse a um órgão de imprensa local que sua filha foi morta no mesmo dia em que desapareceu nos protestos.
A mãe também disse que, enquanto ela estava ao telefone com sua filha, ela podia ouvir Nika e seus amigos gritando sobre agentes de segurança, como se as meninas estivessem fugindo.
O incidente alimentou a suspeita na mídia social de que as autoridades de segurança poderiam ter estado envolvidas na morte de Shakarami.
Uma das maiores séries de protestos do Irã começou em meados de setembro, quando uma mulher, de 22 anos, morreu após ter sido presa por causa da forma como usava seu lenço de cabeça, o “hijab”. Os manifestantes acreditam que ela foi espancada pela polícia.
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