ONU coloca Putin em evidência
Os líderes mundiais estão se revezando, na Assembléia Geral da ONU, dirigindo-se uns aos outros – e um de seus pares, que nem está presente. Na quarta-feira, o presidente, Volodymyr Zelenskyy, lhes forneceu uma atualização sobre a guerra na Ucrânia. Ele criticou o presidente russo, Vladimir Putin, sem mencionar seu nome.
Zelenskyy disse: “Há apenas uma entidade entre todos os estados membros da ONU que diria agora, se ele pudesse, interromper meu discurso, que está feliz com esta guerra”.
Os delegados tinham concedido a Zelenskyy uma exceção, para se dirigir à assembléia, em vídeo. Ele disse que a Rússia merece ser punida por crimes contra seu país. Acrescentando que ela deveria ser destituída de seu poder de veto no Conselho de Segurança.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, também acusou Putin, de tentar “extinguir” a Ucrânia e seu povo.
Biden disse: “Um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas invadiu seu vizinho, tentando apagar o Estado soberano do mapa. A Rússia violou, sem vergonha, os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas”.
Biden apresentou-se como um protetor da ordem internacional e Putin como uma ameaça. Ele havia ouvido o líder russo ameaçar, em um discurso televisionado, implantar seu arsenal nuclear. Acusou Putin de ser “irresponsável” e até mesmo “imprudente”.
Biden destacou como a invasão e a interrupção das exportações deixaram as pessoas longe da Ucrânia com fome. Ele prometeu outros 2,9 bilhões de dólares para restaurar a segurança alimentar.
Ele também exortou outros líderes a pressionar, em seus esforços, para responsabilizar os russos.
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