Ministros das Relações Exteriores do Japão e e da Coréia do Sul continuarão as conversações sobre a questão do trabalho em tempo de guerra

Os ministros das Relações Exteriores do Japão e da Coréia do Sul concordaram em continuar as negociações para resolver uma questão trabalhista pendente, dos tempos de guerra, entre os dois países.

O Ministro das Relações Exteriores japonês, Hayashi Yoshimasa, e seu homólogo sul-coreano, Park Jin, se encontraram por cerca de uma hora em Nova York, na segunda-feira. Hayashi está visitando a cidade americana para participar da Assembléia Geral da ONU.

Park reiterou que o lado sul-coreano está fazendo esforços para encontrar uma solução, antes que os bens apreendidos de empresas japonesas sejam liquidados.

Na Coréia do Sul, as decisões foram finalizadas, ordenando que as empresas japonesas compensassem as pessoas que dizem que elas ou seus parentes foram forçados a trabalhar para as empresas durante a Segunda Guerra Mundial.

Hayashi também repetiu seu apelo para que o lado sul-coreano aja de forma responsável na solução do assunto.

O governo japonês diz que qualquer direito de reivindicação foi resolvido completa e definitivamente em 1965, quando o Japão e a Coréia do Sul normalizaram os laços diplomáticos.

Os dois dizem que estão sendo feitos intercâmbios diplomáticos construtivos. Eles confirmaram que continuariam as conversações para resolver a questão e trazer os laços bilaterais de volta para um estado saudável.

Também concordaram que o Japão, a Coréia do Sul e os Estados Unidos cooperariam estreitamente no trato com a Coréia do Norte, que está acelerando seus programas nucleares e de mísseis.

Hayashi disse aos repórteres, após a reunião, que ele tem falado com Park nos últimos três meses. Ele disse que enquanto o Japão e a Coréia do Sul têm vários assuntos pendentes, ambos os lados estão dispostos a resolvê-los e continuam as conversações para esse fim.

Hayashi disse que nada foi decidido sobre uma possível cúpula entre o primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol.