Anúncio de Putin, de mobilização militar parcial, atraindo críticas
O anúncio do presidente russo, Vladimir Putin, na quarta-feira, de mobilização militar parcial, está despertando o cinismo da Ucrânia e dos países ocidentais.
O conselheiro presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovych, indicou, nas mídias sociais, que não se espera que a mobilização mude muito a situação atual do conflito na Ucrânia.
Ele disse que, aqueles a serem mobilizados carecem, e têm uma eficácia de combate extremamente baixa. Ele também afirmou que muitos daqueles a serem mobilizados estão se opondo, secretamente, à guerra.
Arestovych indicou a opinião de que a mobilização só resultará em acelerar o colapso e a revolução na Rússia de Putin.
Outro conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, zombou do último movimento de Putin, em um tweet, dizendo o que a Rússia alegou ser a “guerra de três dias … acabou recebendo mobilização”. Ele também disse: “Tudo ainda está de acordo com o plano, certo?”.
Enquanto isso, o embaixatriz dos EUA na Ucrânia, Bridget Brink, fez um pronunciamento da mobilização militar parcial de Putin e seu apoio aos planos de referendos nas regiões controladas pela Rússia sobre a adesão ao país.
Ela disse, em um tweet, “referendos falsos e mobilização são sinais de fraqueza, do fracasso russo”. Ela prosseguiu: “Os Estados Unidos nunca reconhecerão a pretensão da Rússia de anexar o território ucraniano, e continuaremos a nos manter com a Ucrânia pelo tempo que for necessário”.
O vice-chanceler alemão, Robert Habeck, criticou a mobilização.
Ele disse aos repórteres que a iniciativa é uma nova escalada do conflito na Ucrânia. Ele acrescentou que foi “mais um passo ruim e errado da Rússia”.
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