Um ano desde que o Talibã retomou o poder no Afeganistão
Esta segunda-feira marca um ano desde que o Talibã retomou o poder no Afeganistão. Mas os governantes do Talibã permanecem sob crescente crítica internacional por restringir os direitos de meninas e mulheres.
O grupo terrorista islâmico assumiu a capital, Cabul, em 15 de agosto de 2021, em meio à retirada das forças norte-americanas do país.
Os líderes do Talibã retomaram a governança de acordo com suas interpretações da lei islâmica. Eles decretaram, no início deste ano, que as mulheres devem se cobrir da cabeça aos pés, incluindo seus rostos, quando estão em público.
Os governantes também não permitiram que as meninas frequentassem escolas secundárias. Eles dizem que o ambiente correto deve ser preparado primeiro.
Os Talibãs falharam em cumprir as repetidas exigências das Nações Unidas de que deveriam melhorar a situação. Nenhum país, fora do Afeganistão, reconheceu a legitimidade do governo do Talibã.
A economia do Afeganistão está em dificuldades, pois não tem conseguido receber ajuda internacional, o que constituía uma grande parcela dos orçamentos nacionais do país mesmo antes do Talibã.
O Afeganistão também está enfrentando uma grave escassez de alimentos. O Programa Mundial de Alimentação disse, em maio, que 18,9 milhões de pessoas no país estavam enfrentando uma grave insegurança alimentar. Isso se traduz em metade de sua população.
Os líderes do Talibã estão buscando assistência financeira internacional e também pedindo que os bens congelados do Afeganistão no exterior sejam liberados. Os bens, nos Estados Unidos e em outros lugares, foram congelados após a tomada de poder pelo Talibã.
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