Hoje completa um mês do assassinato do ex-primeiro ministro Abe Shinzo

Esta segunda-feira marca um mês desde que o ex-primeiro-ministro japonês, Abe Shinzo, foi assassinado a tiros, enquanto fazia um discurso de campanha eleitoral na cidade de Nara.

Fontes investigativas dizem que a polícia examinará a estrutura das armas artesanais apreendidas no local do crime e na casa do assassino. Acrescentam que a polícia também testará as armas de fogo para determinar se elas são letais.

A polícia prendeu Yamagami Tetsuya, um desempregado de 41 anos, residente da cidade de Nara, no local do atentado.

A polícia o está investigando por assassinato. O criminoso está, atualmente, sendo avaliado psiquiátricamente, para determinar se pode ser considerado criminalmente culpado.

A polícia diz ter confiscado uma arma artesanal usada no assassinato, que mede cerca de 40 centímetros de comprimento e cerca de 20 centímetros de altura. Dizem também ter apreendido pelo menos cinco armas caseiras com uma estrutura semelhante, na residência do suspeito.

Os investigadores citam Yamagami como dizendo que ele construiu uma arma com dois tubos de aço e também preparou mais armas de fogo – um tipo de três tubos, um de cinco tubos e um de seis tubos.

A polícia planeja prosseguir com o caso por violação da Lei de Controle de Armas de Fogo e Espadas e da Lei de Fabricação de Armas de Fogo.

Enquanto isso, funcionários da cidade de Nara disseram que de 10 a 15 de julho, sua linha direta temporária recebeu 104 pedidos de consulta de pessoas que reclamaram de problemas mentais após o tiroteio.

Algumas pessoas disseram que não se sentiram bem assistindo às reportagens de TV sobre o tiroteio. Outras disseram que ficaram chocadas pelo incidente ter ocorrido em um local por onde passavam com frequência.

As autoridades municipais também lançaram um serviço de aconselhamento online no início deste mês.