Forças ucranianas pedem mais assistência militar aos EUA

As forças ucranianas estão pedindo aos Estados Unidos e outras nações que lhes forneçam mais assistência militar, para ajudá-los a recuperar o controle das áreas do sul das forças russas.

O comandante-chefe das forças armadas da Ucrânia, general Valerii Zaluzhnyi, anunciou na mídia social, no sábado, que manteve conversações por telefone com o presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley.

Zaluzhnyi teria explicado que um quinto das unidades russas envolvidas na invasão da Ucrânia havia sido destruído. O comandante superior também observou que as forças russas estão espalhadas ao longo de 1.300 quilômetros da linha de frente. Ele enfatizou: “Estamos com grande necessidade de reforços de fogo de artilharia”.

O Washington Post, na sexta-feira, citou um oficial militar ucraniano como dizendo: “Por enquanto, a Ucrânia não tem um número suficiente de sistemas de armas para uma contra-ofensiva”.

O oficial indicou que as forças russas deslocaram suas tropas para o sul da Ucrânia, para se prepararem para os contra-ataques. O oficial foi citado como tendo dito: “A Rússia tem se reforçado”. Cerca de 3.000 tropas chegaram à região de Kherson somente na última semana, elevando para pelo menos 15.000 o número de tropas russas na margem ocidental do rio Dnieper.

O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha apontou, no domingo, que a prioridade da Rússia durante a última semana foi provavelmente reorientar unidades para reforçar o sul da Ucrânia.

Acredita-se que as explosões que ocorreram na última terça-feira, na base aérea russa na Crimea, no sul da Ucrânia, degradaram a capacidade de aviação das forças russas.

Espera-se que os combates no sul da Ucrânia se intensifiquem à medida que as forças ucranianas revidem usando armas de países ocidentais.