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quinta-feira, 2024/04/25  10:31
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Explosões atingem a base aérea russa na Crimeia anexada

Segundo informações da mídia, explosões abalaram uma base aérea russa na Crimeia, uma região no sul da Ucrânia que foi anexada, unilateralmente, pela Rússia há oito anos.

Explosões atingem a base aérea russa na Crimeia anexada

Segundo informações da mídia, explosões abalaram uma base aérea russa na Crimeia, uma região no sul da Ucrânia que foi anexada, unilateralmente, pela Rússia há oito anos.

As notícias, incluindo a mídia estatal russa e a agência de notícias Reuters, nesta terça-feira (9), relataram uma série de explosões e colunas de fumaça em ascensão na península.

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que ocorreram explosões no aeródromo, na parte ocidental da Crimeia. O ministério negou que a base tivesse sido bombardeada, insistindo que as explosões foram a detonação de munição de aviação.

As autoridades locais russas disseram à mídia estatal que uma pessoa havia morrido nas explosões.

O Ministério da Defesa da Ucrânia publicou no Facebook, na terça-feira (9), que não podia estabelecer a causa dos incêndios.

As explosões ocorrem quando as forças da Ucrânia continuam seus contra-ataques no sul do país. A Rússia está advertido, repetidamente, contra os ataques à Crimeia.

No leste da Ucrânia, o avanço das forças russas estagnou, ao tentarem tomar o controle da região.

O Ministério da Defesa da Rússia disse, na terça-feira, que suas forças realizaram ataques com mísseis e destruíram centros de comando, depósitos de munição e outros alvos na região leste de Donetsk e nas regiões sul de Mykolaiv e Kherson.

O Ministério da Defesa britânico observou, na atualização de inteligência da terça-feira, que “a Rússia não foi capaz de produzir infantaria capaz de combater, em número suficiente, para garantir avanços mais substanciais”.

O ministério disse: “Nos últimos 30 dias, o assalto da Rússia à cidade de Bakhmut tem sido seu eixo de maior sucesso em Donbas; no entanto, a Rússia só conseguiu avançar cerca de 10 km durante este tempo”.

Acrescentou: “Em outros setores de Donbas onde a Rússia estava tentando entrar, suas forças não ganharam mais de 3 km durante este período de 30 dias; quase certamente menos do que o planejado”.

Um alto funcionário americano sugeriu que a Rússia tem um “tremendo” de baixas, desde que a invasão do país na Ucrânia começou, em fevereiro.

O subsecretário de Defesa da Política dos EUA, Colin Kahl, disse aos repórteres, na segunda-feira, que os russos tiveram, provavelmente, 70.000 ou 80.000 baixas em menos de seis meses.

Ele descreveu o número como “bastante notável considerando que os russos não alcançaram nenhum dos objetivos de Vladimir Putin no início da guerra”.