Autoridades dos EUA sugerem que a Rússia já sofreu até 80.000 vítimas na invasão da Ucrânia
Um alto funcionário americano sugeriu que a Rússia teve um número “tremendo” de vítimas desde que a invasão do país na Ucrânia começou, em fevereiro.
O subsecretário de Defesa da Política dos EUA, Colin Kahl, disse aos repórteres, na segunda-feira, que os russos tiveram, provavelmente, entre 70 a 80.000 baixas em menos de seis meses.
Ele descreveu o número como “bastante notável considerando que os russos não alcançaram nenhum dos objetivos de Vladimir Putin no início da guerra”.
O Ministério da Defesa da Rússia disse, na segunda-feira, que suas forças realizaram ataques com mísseis na região leste de Kharkiv e nas regiões sul de Kherson e Mykolaiv. Diz que os ataques mataram as tropas ucranianas e destruíram veículos blindados e outros alvos.
O Ministério da Defesa britânico observou que as forças russas fizeram poucos avanços, recentemente, no leste da Ucrânia.
Na atualização de inteligência de terça-feira, ele disse que nos últimos 30 dias, a Rússia avançou cerca de 10 quilômetros na região de Donbas, onde seu ataque foi o mais bem sucedido, mas ganhou apenas 3 quilômetros em outros lugares.
O ministério descreveu os ataques da Rússia como “menos do que o planejado”. Acrescentou que o país foi incapaz de gerar um número suficiente de infantaria de combate para fazer novos avanços.
No sudeste da Ucrânia, o bombardeio continuou na usina nuclear ocupada pela russa de Zaporizhzhia, desde sexta-feira.
O Instituto para o Estudo da Guerra dos EUA disse na segunda-feira que as forças russas continuam seus ataques e armazenam equipamentos militares perto dos reatores nucleares da usina.
O grupo de reflexão observou que é provável que a Rússia “jogue com os temores ocidentais de um desastre nuclear e diminua a vontade ocidental de fornecer apoio militar adicional à Ucrânia”.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse em um vídeo publicado na segunda-feira: “Novas sanções são necessárias contra o Estado terrorista e toda a indústria nuclear russa, por criar a ameaça de um desastre nuclear”.
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