Aoki pode ter pedido favores antes do contrato de consultoria
Segundo a NHK, o varejista de roupas Aoki Holdings pode ter começado a pedir favores a um ex-executivo do comitê organizador dos Jogos de Tóquio antes que os dois lados formassem um contrato de consultoria.
O ex-executivo, Takahashi Haruyuki, foi preso na quarta-feira (17). Ele é suspeito de receber subornos totalizando 51 milhões de ienes, ou cerca de 380.000 dólares, do ex-presidente da Aoki Holdings, Aoki Hironori, e dois outros, por causa de contratos de patrocínio e licenciamento para os Jogos de Tóquio.
Os três do lado da Aoki também foram presos.
O lado da Aoki pagou entre cerca de 3.700 dólares e 7.400 dólares por mês, após assinar um contrato de consultoria com a firma de Takahashi, em setembro de 2017.
Fontes disseram à NHK que o lado da Aoki é suspeito de pedir a Takahashi um tratamento preferencial ao contrato de patrocínio dos Jogos, pelo menos vários meses antes da assinatura do contrato de consultoria.
As fontes disseram que o lado da Aoki também é suspeito de ter contato frequente com Takahashi, até por volta de junho do ano passado. Eles acrescentaram que o lado da Aoki pode ter pedido à Takahashi que procurasse o comitê organizador para acelerar a triagem dos produtos oficiais licenciados, que a empresa fabricava e vendia.
Os promotores de Tóquio acreditam que o lado da Aoki continuou a fornecer subornos à Takahashi, sob o pretexto de taxas de consultoria, como recompensa por favores.
Os promotores não revelaram se as pessoas presas admitiram as acusações. Mas as fontes disseram que Takahashi negou qualquer ato ilícito durante o interrogatório, antes de sua prisão.
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