Prisioneiro de guerra pró-russo “não sabe a razão da guerra”
Um membro de uma milícia pró-russa, que agora está detido como prisioneiro de guerra na Ucrânia, disse à NHK que não sabe para que servem os combates no país.
O Ministério da Justiça da Ucrânia permitiu que a mídia estrangeira visitasse um campo de detenção na condição de que mantivessem o local em segredo e se abstivessem de mostrar os rostos dos prisioneiros de guerra.
Pelo menos 20 soldados russos e militantes pró-russos foram detidos até sexta-feira (15). A maioria deles está na casa dos 20 anos.
Um combatente de 29 anos, da região oriental de Donbas, disse à NHK que seu comandante lhe informou, inicialmente, que os combates terminariam em três dias, e que ele poderia então voltar para casa.
O homem descreveu a destruição generalizada nos vilarejos onde os combates aconteceram. Ele disse que as casas foram destruídas e que os suprimentos de energia foram cortados.
Ele acrescentou: “Eu não sei para que servem os combates. Muitas pessoas morreram em ambos os lados. Isto deveria ser resolvido politicamente”.
A vice-ministra da Justiça, Olena Visotska, disse que membros do Comitê Internacional da Cruz Vermelha visitaram o campo, e que os prisioneiros estão sendo tratados de acordo com o direito humanitário internacional.
O campo de detenção tem instalações médicas e esportivas.
Visotska disse que manter os russos detidos é necessário, a fim de facilitar as conversações com Moscou para uma troca de prisioneiros.
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