Feriado de Obon no Japão será impactado pela sétima onda de infecção do coronavírus chinês

O Japão está passando por outro aumento nos casos de infecção por COVID-19. A sétima onda de infecções atingirá a temporada dos feriados de agosto.

As autoridades sanitárias relataram mais de 126.000 novos casos em todo o país, nesta segunda-feira (25). Esse número é inferior ao recorde da semana passada, de mais de 200.000 casos. A queda pode ser devida ao fato de que menos testes são processados durante os fins de semana.

As infecções entre os profissionais médicos estão pesando sobre o sistema de saúde, especialmente na prefeitura de Okinawa. Mais de 100 dos 1.400 membros do pessoal do Centro Médico Yuuai não podem trabalhar devido ao vírus chinês. Os médicos dizem que a escassez significa que eles têm que conduzir menos operações, incluindo aquelas que são, urgentemente, necessárias.

Yamauchi Sunao, médico do hospital, disse: “Aqui em Okinawa, somos incapazes de fornecer assistência médica adequada aos necessitados. Não podemos salvar vidas que, normalmente, poderíamos salvar. Sentimo-nos infelizes”.

O médico também diz que a agitação do feriado está aumentando a pressão sobre o sistema de saúde da prefeitura. Alguns turistas estão chamando os serviços de emergência por razões não relacionadas ao COVID, tais como excesso de álcool e insolação. Ele exorta os potenciais visitantes a pensar cuidadosamente antes de fazer a viagem.

Em todo o país, a onda está atingindo o transporte público antes do pico da temporada de férias. Um operador ferroviário, no sudoeste do Japão, diz que a falta de pessoal o obrigou a cancelar 120 trens expressos durante os próximos 10 dias, a partir de quarta-feira (27).

Autoridades, juntamente com a JR Kyushu, dizem que dezenas de trabalhadores foram forçados a ficar em casa após o teste positivo para o coronavírus chinês, ou tendo contatos próximos. A ferrovia diz que pode estender o período de cancelamento, se a COVID-19 continuar a impactar o pessoal.